Vídeo: Algo Massivo Está Mudando Dentro da Lua!, Diz NASA
A Lua sempre foi um mistério para a humanidade, mas novas observações da NASA e de cientistas internacionais revelam mudanças profundas em seu interior, desafiando nossas ideias sobre sua estrutura.
Estudos recentes detectaram uma camada desconhecida de material abaixo da superfície lunar, possivelmente constituída de uma substância maleável e em movimento, apelidada por cientistas de “moon goo” ou “camada viscosa”.
@schwarza79 Novo mistério na Lua!!
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1. Descobertas Recentes da NASA e da Universidade do Arizona
Pesquisas utilizando dados das missões GRAIL (Gravity Recovery and Interior Laboratory) da NASA e do Lunar Reconnaissance Orbiter sugerem que há uma camada de baixa viscosidade entre o manto lunar e o núcleo metálico.
Cientistas acreditam que essa camada não só existe, mas que está em movimento, possivelmente devido ao efeito gravitacional da Terra e do Sol, que causa oscilações semelhantes às marés oceânicas da Terra.
Essa descoberta foi a primeira a observar mudanças de gravidade lunar ao longo de um ano completo, revelando mais detalhes sobre as “marés” internas da Lua.
2. Como a Gravidade da Terra e do Sol Influencia a Lua
A gravidade da Terra afeta a Lua de maneiras sutis, levando a mudanças no formato e na pressão interna lunar.
Essas forças gravitacionais são conhecidas por influenciar a forma do núcleo lunar e sua “crosta”, podendo até mesmo criar o movimento da camada viscosa recentemente descoberta.
Isso se assemelha ao que ocorre na Terra, onde o núcleo externo líquido cria movimentos tectônicos. No entanto, a Lua, por sua estrutura menor e menos densa, responde de forma mais sutil e enigmática.
3. Composição e Natureza da “Camada Viscosa” da Lua
A camada, chamada pelos cientistas de “moon goo”, é teorizada como composta por minerais como ilmenita, rica em titânio.
A NASA suspeita que o material seja aquecido por uma fonte desconhecida, o que mantém a camada em estado parcialmente derretido.
Isso é importante porque sugere que o interior da Lua pode ser mais dinâmico e quente do que se acreditava, o que muda nossa compreensão sobre a Lua como um corpo frio e estagnado.
Essa descoberta implica que o calor remanescente de sua formação pode ainda estar ativo, mesmo bilhões de anos após seu surgimento.
4. O Enorme Estrutura Oculta Sob o Polo Sul-Aitken
Além das camadas viscosas em movimento, há evidências de uma gigantesca estrutura metálica escondida sob a Bacia do Polo Sul-Aitken, uma das maiores crateras do sistema solar.
Essa estrutura tem aproximadamente cinco vezes o tamanho da Ilha Grande do Havaí e acredita-se que seja resultado do impacto de um asteroide, o qual teria criado uma concentração de metal que afeta a gravidade local.
Com aproximadamente 300 km de profundidade, essa massa anômala está entre as maiores anomalias conhecidas da Lua e exerce uma atração gravitacional significativa, o que ajudou a NASA a detectá-la.
5. Implicações para a Exploração Lunar e a Ciência
Essas descobertas abrem novas possibilidades para futuras missões lunares, incluindo as do programa Artemis da NASA, que pretende explorar o Polo Sul lunar e talvez investigar mais a fundo essa camada em movimento e a estrutura metálica.
A análise dessas camadas pode ajudar cientistas a compreenderem melhor a formação da Lua e seu comportamento geológico, além de influenciar como planejamos futuras missões e colônias lunares.
Além disso, se essa camada de material viscoso puder manter-se ativa e em movimento, isso pode significar que a Lua possui um ambiente geologicamente mais ativo e dinâmico do que se pensava.
Esses movimentos internos podem ainda ajudar a armazenar calor e podem ter implicações sobre a estabilidade de futuras construções ou bases lunares.
Conclusão
As recentes descobertas sobre o interior da Lua trazem um novo entendimento sobre a geologia lunar. As forças gravitacionais da Terra e do Sol parecem ter mais influência do que se pensava, e a presença de camadas viscosas e estruturas metálicas ocultas indica que a Lua não é tão inativa quanto parecia.
Com esses novos dados, as futuras missões lunares não apenas explorarão a superfície, mas poderão investigar o próprio interior lunar, contribuindo para um conhecimento mais profundo de nosso satélite natural.
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Fontes de Referência
- Space.com – Space.com
- VICE – VICE
- IFL Science – IFL Science
- NASA – NASA
- ScienceAlert – ScienceAlert
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