Modelo Masculino em Campanha de Biquíni da Adidas Gera Controvérsia

Modelo Masculino em Campanha de Biquíni da Adidas Gera Controvérsia

A Adidas gerou um debate acalorado ao lançar uma campanha de biquínis com um modelo masculino promovendo peças femininas.

A decisão, parte de uma coleção voltada à inclusão e à comunidade LGBTQIA+, dividiu opiniões nas redes sociais e entre ativistas.

Muitos consideraram a campanha inovadora, enquanto outros criticaram a escolha, afirmando que ela contribui para “apagar as mulheres” na publicidade de produtos femininos.


Índice Interativo


1. A Campanha da Adidas

A Adidas lançou a campanha como parte de sua coleção Pride, que visa promover a diversidade e inclusão.

Um dos aspectos mais comentados foi a escolha de um modelo masculino para apresentar peças tradicionalmente femininas, como biquínis e maiôs.

A coleção foi desenvolvida em colaboração com o designer sul-africano Rich Mnisi e tem o lema “Let Love Be Your Legacy”, celebrando a autoexpressão e a inclusão.

2. Objetivo da Campanha e Coleção

A linha Pride da Adidas, lançada em maio de 2024, busca promover a aceitação e representatividade LGBTQIA+ no esporte e na moda.

A marca utiliza o sistema de tamanho UniteFit, projetado para diferentes tipos de corpo e sem seguir normas de gênero.

Isso reflete o esforço da Adidas em adaptar suas campanhas para pessoas de todos os gêneros, ampliando o alcance e o apoio à diversidade​.

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3. Reações e Críticas à Representação

As críticas se concentraram no uso de um modelo masculino para peças femininas. Ativistas, como Sharron Davies e Riley Gaines, argumentaram que campanhas como essa “apagam as mulheres” e criam expectativas corporais irreais.

Elas sugeriram que trajes voltados para mulheres devem ser modelados por mulheres, destacando diferenças físicas e necessidades específicas.

Gaines, por exemplo, questionou o porquê de campanhas unissex raramente apresentarem modelos femininos em produtos masculinos​.

4. Impacto nas Redes Sociais

A campanha gerou um intenso debate online, com hashtags como “Adidas odeia as mulheres” ganhando destaque.

Enquanto alguns usuários apoiaram a escolha da Adidas, considerando-a uma forma de quebrar barreiras de gênero na moda, outros se sentiram incomodados, destacando a importância de manter uma representação clara de mulheres em produtos femininos​.

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5. Debate sobre Inclusão e Representação

O caso levanta questões mais amplas sobre como as marcas estão abordando a inclusão de gênero na moda.

Se, por um lado, há uma tentativa de desmantelar normas de gênero, por outro, ativistas argumentam que a inclusão deve respeitar diferenças físicas e o espaço das mulheres.

Isso cria um desafio para as marcas, que precisam equilibrar representatividade e autenticidade sem alienar parte de seu público​.

6. Posição da Adidas sobre a Polêmica

Em resposta às críticas, a Adidas reiterou que sua intenção era promover a inclusão e desafiar normas de gênero na moda.

A marca defende que seu sistema de tamanhos unissex é pensado para adaptar peças a diferentes corpos, sem limitações de gênero.

A campanha é vista pela empresa como uma celebração da diversidade e da autoaceitação, alinhada com o espírito do Mês do Orgulho​.

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7. Conclusão

A escolha da Adidas de usar um modelo masculino para promover biquínis femininos é um reflexo das mudanças em curso na moda e da busca por inclusão.

No entanto, a reação polarizada mostra que a discussão sobre representatividade na publicidade ainda está longe de ser resolvida, especialmente em um mundo onde marcas cada vez mais tentam abraçar causas sociais e culturais.

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Fontes de Referência

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