Esse sistema foi amplamente adotado na década de 1950 para melhorar a comunicação e se tornou uma prática padrão.
Antes dos nomes, os furacões eram identificados por números, posições geográficas ou até datas, como “Furacão San Felipe”, o que muitas vezes causava confusão.
O sistema atual é gerido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que mantém listas de nomes para tempestades em diferentes regiões, incluindo o Atlântico, o Pacífico e o Oceano Índico.
As listas para cada região são rotativas e geralmente se repetem a cada seis anos, mas nomes de furacões particularmente devastadores, como Katrina ou Maria, são “aposentados” para sempre, sendo substituídos por novos nomes para evitar insensibilidade com aqueles afetados.
Cada ano, o primeiro furacão recebe um nome que começa com a letra “A”, o segundo com “B” e assim sucessivamente.
Essa lista é composta alternadamente por nomes masculinos e femininos desde 1979, e exclui certas letras (como Q, U, X, Y e Z), devido à dificuldade em encontrar nomes distintos o suficiente com essas iniciais.
Quando todos os nomes da lista são usados, uma lista suplementar entra em vigor.
A lista de nomes é cuidadosamente selecionada para refletir os nomes populares e familiares nas regiões onde os furacões são mais frequentes, facilitando a comunicação com as comunidades afetadas.
Quando um furacão causa danos significativos ou um grande número de mortes, seu nome é retirado da lista rotativa e substituído por um novo nome.
Esse processo evita que nomes de furacões destrutivos sejam reutilizados, por respeito às vítimas e para impedir que memórias traumáticas sejam revividas.
O Comitê de Furacões da OMM se reúne anualmente para revisar e aprovar quaisquer alterações na lista de nomes, e, em casos de tempestades que causaram grande impacto, a aposentadoria é rapidamente implementada.
O primeiro sistema formal de nomeação de furacões começou nas Ilhas do Caribe, onde as tempestades eram chamadas com base no santo do dia.
No entanto, a prática moderna começou nos EUA, onde, durante a Segunda Guerra Mundial, meteorologistas do Pacífico começaram a usar nomes femininos.
Em 1979, a OMM adotou a inclusão de nomes masculinos para equilibrar as listas, e esse sistema continua até hoje.
Outras curiosidades incluem:
O processo de nomeação de furacões envolve muito mais do que uma simples escolha; ele considera fatores culturais, históricos e até psicológicos.
A prática facilita a comunicação em momentos de crise e ajuda na conscientização pública.
Com a crescente intensidade das tempestades devido às mudanças climáticas, a importância de um sistema claro e sensível de nomeação se torna ainda mais evidente, mantendo-se um elemento crucial para a segurança pública.
Veja tudo sobre o Furacão Milton que passou no estado da Flórida!!
Como editor-chefe e fundador do TrendNews Notícias, me dedico a oferecer análises criteriosas e informativas sobre os principais eventos globais. Com uma sólida experiência de anos no jornalismo investigativo e na cobertura de acontecimentos internacionais, meu objetivo é proporcionar aos leitores conteúdos claros, precisos e profundamente relevantes. Apoio-me exclusivamente em fontes altamente confiáveis e verificadas, e sigo rigorosamente as diretrizes de E-E-A-T (Expertise, Experience, Authoritativeness, and Trustworthiness), garantindo total transparência, confiabilidade e imparcialidade. No TrendNews, o compromisso é entregar reportagens de alta qualidade que não só informam, mas estimulam um debate robusto e bem fundamentado sobre os temas mais atuais e significativos.
Publicar comentário